Você está vendo a documentação do Kubernetes versão: v1.29

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Rode este comando em qualquer máquina que você deseje adicionar a um cluster existente

Sinopse

Ao associar um novo nó a um cluster inicializado com kubeadm, temos que estabelecer a confiança bidirecional. Este processo é dividido entre a descoberta (em que o nó estabelece a confiança na camada de gerenciamento do Kubernetes) e a inicialização TLS (em que a camada de gerenciamento do Kubernetes estabelece a confiança no nó).

Existem duas principais formas de descoberta. A primeira delas é o uso de um token compartilhado, juntamente com o endereço IP do servidor da API. A segunda é o fornecimento de um arquivo - um subconjunto do arquivo kubeconfig padrão. O arquivo de descoberta/kubeconfig suporta autenticação por token, plugins de autenticação do client-go ("exec"), "tokenFile" e "authProvider". Este arquivo pode ser um arquivo local ou um arquivo baixado através de uma URL HTTPS. Os formatos são kubeadm join --discovery-token abcdef.1234567890abcdef 1.2.3.4:6443, kubeadm join --discovery-file caminho/para/arquivo.conf, ou kubeadm join --discovery-file https://endereco/arquivo.conf. Somente um formato pode ser utilizado. Se os dados para a descoberta são carregados de uma URL, o protocolo HTTPS deve ser utilizado. Neste caso, o conjunto de CAs instalado no host é utilizado para verificar a conexão.

Se você utilizou um token compartilhado para descoberta, você deve também passar a opção --discovery-token-ca-cert-hash para validar a chave pública da autoridade de certificação raiz (CA) apresentada pela camada de gerenciamento do Kubernetes. O valor desta opção é especificado no formato "<tipo-de-hash>:<valor-codificado-em-hexadecimal>", onde o tipo de hash suportado é "sha256". O hash é calculado a partir dos bytes do objeto Subject Public Key Info (SPKI), como especificado pela RFC7469. Este valor fica disponível na saída do comando kubeadm init ou pode ser calculado utilizando ferramentas padronizadas. A opção --discovery-token-ca-cert-hash pode ser especificada múltiplas vezes para permitir informar mais que uma chave pública.

Se você não puder obter o hash da chave pública da autoridade de certificação de antemão, você pode passar a opção --discovery-token-unsafe-skip-ca-verification para desabilitar esta verificação. Esta opção enfraquece o modelo de segurança do kubeadm, já que outros nós podem potencialmente personificar a camada de gerenciamento do Kubernetes.

O mecanismo de inicialização TLS também é conduzido por um token compartilhado. Este token é utilizado para temporariamente autenticar-se com a camada de gerenciamento do Kubernetes para enviar uma requisição de assinatura de certificado (CSR) para um par de chaves criado localmente. Por padrão, o kubeadm irá configurar a camada de gerenciamento do Kubernetes para automaticamente aprovar estas requisições de assinatura. O token é enviado através da opção --tls-bootstrap-token abcdef.1234567890abcdef.

Frequentemente, o mesmo token é utilizado para ambas as partes. Neste caso, a opção --token pode ser utilizada ao invés de especificar cada token individualmente.

O comando join [api-server-endpoint] executa as seguintes fases:

preflight               Executa as verificações pré-execução
control-plane-prepare   Prepara a máquina para servir um nó da camada de gerenciamento
  /download-certs        [EXPERIMENTAL] Baixa certificados compartilhados entre nós da camada de gerenciamento do Secret kubeadm-certs
  /certs                 Gera os certificados para os novos componentes da camada de gerenciamento
  /kubeconfig            Gera o arquivo kubeconfig para os novos componentes da camada de gerenciamento
  /control-plane         Gera os manifestos para os novos componentes da camada de gerenciamento
kubelet-start          Escreve as configurações do kubelet, os certificados, e (re)inicia o kubelet
control-plane-join     Associa uma máquina como uma instância da camada de gerenciamento
  /etcd                  Adiciona como um novo membro do etcd local
  /update-status         Registra o novo nó da camada de gerenciamento no objeto ClusterStatus mantido no ConfigMap kubeadm-config (DESCONTINUADO)
  /mark-control-plane    Marca um nó como nó da camada de gerenciamento
kubeadm join [api-server-endpoint] [flags]

Opções

--apiserver-advertise-address string

Se o nó hospedar uma nova instância da camada de gerenciamento, este é o endereço IP que servidor da API irá anunciar que está aguardando conexões. Quando não especificado, a interface de rede padrão é utilizada.

--apiserver-bind-port int32     Default: 6443

Se o nó hospedar uma nova instância da camada de gerenciamento, a porta que o servidor da API deve conectar-se.

--certificate-key string

Chave utilizada para decriptar as credenciais do certificado enviadas pelo comando init.

--config string

Caminho para um arquivo de configuração do kubeadm.

--control-plane

Cria uma nova instância da camada de gerenciamento neste nó.

--cri-socket string

Caminho para o soquete CRI conectar-se. Se vazio, o kubeadm tentará autodetectar este valor; utilize esta opção somente se você possui mais que um CRI instalado ou se você possui um soquete CRI fora do padrão.

--discovery-file string

Para descoberta baseada em arquivo, um caminho de arquivo ou uma URL de onde a informação do cluster deve ser carregada.

--discovery-token string

Para descoberta baseada em token, o token utilizado para validar a informação do cluster obtida do servidor da API.

--discovery-token-ca-cert-hash strings

Para descoberta baseada em token, verifica que a chave pública do CA raiz corresponde a este hash (formato: "<tipo>:<valor>").

--discovery-token-unsafe-skip-ca-verification

Para descoberta baseada em token, permite associar-se ao cluster sem fixação da autoridade de certificação (opção --discovery-token-ca-cert-hash).

--dry-run

Não aplica as modificações; apenas imprime as alterações que seriam efetuadas.

-h, --help

ajuda para join

--ignore-preflight-errors strings

Uma lista de verificações para as quais erros serão exibidos como avisos. Exemplos: 'IsPrivilegedUser,Swap'. O valor 'all' ignora erros de todas as verificações.

--node-name string

Especifica o nome do nó.

--patches string

Caminho para um diretório contendo arquivos nomeados no padrão "target[suffix][+patchtype].extension". Por exemplo, "kube-apiserver0+merge.yaml" ou somente "etcd.json". "target" pode ser um dos seguintes valores: "kube-apiserver", "kube-controller-manager", "kube-scheduler", "etcd". "patchtype" pode ser "strategic", "merge" ou "json" e corresponde aos formatos de patch suportados pelo kubectl. O valor padrão para "patchtype" é "strategic". "extension" deve ser "json" ou "yaml". "suffix" é uma string opcional utilizada para determinar quais patches são aplicados primeiro em ordem alfanumérica.

--skip-phases strings

Lista de fases a serem ignoradas.

--tls-bootstrap-token string

Especifica o token a ser utilizado para autenticar temporariamente com a camada de gerenciamento do Kubernetes durante o processo de associação do nó ao cluster.

--token string

Utiliza este token em ambas as opções discovery-token e tls-bootstrap-token quando tais valores não são informados.

Opções herdadas dos comandos superiores

--rootfs string

[EXPERIMENTAL] O caminho para o sistema de arquivos raiz 'real' do host.

Última modificação December 11, 2024 at 10:24 PM PST: Merge pull request #48985 from chanieljdan/update-release-1.29-hugo.toml (ec7717b)